Talvez seja o jeito que você me olha.
Ou o jeito que ela me toca.
Pode ser a multidão de um lugar vazio.
Ou ela me preenchendo e nós a sós.
Sou eu dentro do teu bom humor.
Ou curtindo tua sincera gargalhada.
Teria sido a ponta ou o maço.
Entre noites de brisas ou de completa lucidez
Também podem ser as decisões. Essas não ditas,
solitárias e sobretudo sinceramente vomitadas.
Sou eu no seu cobertor e você no meu.
Por que se deitar?
Para uma história, você.
Para uma música, você.
Misturam-me desconcertante desconfiança.
Para as duas, quieto.